Como foi um susto pequenino, já tudo voltou ao normal.
Gosto muito de castanhas e meu maridão, apesar de não ser um grande apreciador, lá se propôs a assar algumas.
Acredito que a vida é feita de pequenos prazeres e da arte de transformar pequenos momentos em momentos alegres e que possam deixar boas recordações. E assim foi. Mais um simples momento que foi recheado de risos, alegria e, claro, com a companhia dos meus anjos caninos.
O Kibon provou e aprovou logo a nova iguaria e até colocou-se de guarda para controlar quantas eu comia e quantas castanhas lhe eram oferecidas.
Já o Tejo... De início, rejeitou mas como começou a ver que todas as castanhas rejeitadas, eram aproveitadas pelo Kibon, resolveu provar uma. E também aprovou. De tal forma, que parecia impaciente com a demora do dono em descascá-las.
Com certeza que este texto não é um apelo filosófico, nem uma reflexão sociológica, muito menos um tratado de literatura.
É apenas a minha forma de pensar que se pode ser feliz com "muito pouco".
É apenas a minha forma de pensar que, apesar de tudo o que já passei, tenho o direito de reservar-me momentos alegres e de apreciar tudo de bom que a vida me ofereça... nem que seja umas belas castanhas assadas por um grande e bom marido, na companhia de dois cães únicos e especiais (pelo menos, para mim).
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