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Companheiros de Pensamentos

domingo, 24 de janeiro de 2010

"Faça o que eu falo e não o que eu faço" (será?)

Tenho uma dúvida constante.
Um professor pode exigir certo comportamento de um aluno e não praticar esse mesmo comportamento quando está no papel de aluno?
Fico sempre confusa.
Como posso querer que meus alunos me respeitem se eu, enquanto aluna, não respeitar meus professores?
No meu entender, se sou capaz de “cobrar” certas atitudes de meus alunos, é porque sou igualmente capaz de tê-las, quando estou numa sala de aula e tenho, à minha frente, um professor.
Ou será que é válido o “faça o que eu falo e não o que eu faço”?
Que pena!
Não foi assim que fui educada por meus pais. E, por mais que o tempo passe, não me conformo com a “dualidade” de certos profissionais…

sábado, 23 de janeiro de 2010

Um miminho

Recebi este selinho da minha "colega" de blogs, Sonia Silvino do blog http://soniasilvinoreflexoes.blogspot.com/. Agradeço muito o carinho. Apesar de não saber muito ainda destas andanças, acho que tenho que indicar três blogs para receberem este mimo; pois então aí vai:

- Fatucha: http://paraladaslentes.blogspot.com/ (Artigos interessantes expostos de forma leve).

- Maria João: http://mariaescrevinha.blogspot.com/ ("Pequenos Detalhes"; que não considero nada pequenos).

- Verena: http://bichinhosamados.blogspot.com/ (Aborda um tema pelo qual também sou apaixonada).

E aí está, se bem que adoro todos os blogs que sigo (ou não os seguiria).

domingo, 17 de janeiro de 2010

"Bitcho Bravo" - Ricardo Rodrigues

Pedi ao colega bloguista Nuno Anjos Pereira permissão para colocar neste meu cantinho, a sugestão de um livro que deve ser muito interessante. Será a minha próxima aquisição.
“O português que viveu 10 anos com lobos. Reportagem de Ricardo Rodrigues sobre a arrebatadora história verídica do biólogo Francisco Álvares, 34 anos, que foi para a região do Barroso estudar durante dez anos as alcateias da região. Nas palavras do autor, Francisco Álvares “foi-se tornando cada vez mais bitcho bravo. Durante uma década, os lobos apresentaram-lhe paisagens de sonho e cumplicidades raramente permitidas pelo meio selvagem. Acarinhou crias, quase adoptou alguns adultos.” É uma extraordinária reportagem feita livro. Dois dias chegam para a ler, é tão intenso que não permite paragens. Retrata o nosso Portugal profundo de uma forma muito simples e autêntica, fez-me recordar as histórias que o meu avô contava acerca dos lobos e dos seus mitos, mas da mesma forma que ele o fazia: intensa, genuína, natural e quase que parecia verdade, e eu sou Ribatejano. Pelo livro fiquei a saber a verdade tanto a esse respeito, da nossa tradição oral, como a nível científico sobre o Lobo. “Bitcho Bravo” não é um livro: é um legado histórico! Deveria ser de leitura recomendada. Incrivelmente foi encontrado pela minha esposa num monte de livros amalgamados dentro de uma caixa metálica numa promoção de supermercado.
“Bitcho Bravo – Rodrigues, Ricardo
A década dos lobos transmontanos. A incrível história do português que viveu 10 anos com lobos. Ainda que algumas pessoas o tratem por Dr. Francisco, todos o conhecem como Chico dos Lobos. Às quatro da manhã, hora em que o Barroso embala em sono profundo, Francisco sobe muitas vezes os montes sozinho para falar com os animais. Trepa para o alto de um penhasco, e com as mãos em concha e começa a uivar. Os lobos respondem-lhe.”
Página 47: “É-lhe mais fácil pôr-se do lado da facção menos óbvia, a dos animais. «O lobo é um resistente, tem conseguido sobreviver a todos os cercos que lhe fazem. Foi o homem que lhe invadiu o território e não o contrário.» Assim é, um fóssil vivo que encontrou nas populações humanas o primeiro predador.”



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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

E o ano novo começou...



E começou já deixando às claras toda a minha impotência...

No dia 1, o meu cão mais novo começou com tosse, muita tosse. A princípio até pensei que estava engasgado com alguma coisa. Foi uma aflição ver o bichito assim. Não sabia o que fazer, não sabia o que poderia ser e daí a minha sensação de impotência.
Se eles ao menos falassem tipo: "Oh, dona, estou com uma dorzinha de garganta"; ou, "Dona, estou mal-disposto..."; mas, não. Quando aparecem os sintomas, já está tudo instalado.

E o meu cãozito (que não é pequenito) aproximava-se de mim, sempre que tinha os ataques de tosse, talvez esperando que eu fizesse algo para que aquilo passasse. Mais uma vez, total impotência! Foi uma noite terrível!

No dia seguinte, logo de manhã, fomos os primeiros a chegar à Clínica Veterinária.
Pronto! Tudo esclarecido. Era faringite, também conhecida como "tosse do canil". Toma lá uma "pica", mais antibiótico e uns compromiditos.
Saí aliviada mas com o aviso que poderia passar para o amiguinho dele.

E passou! Quatro dias depois, o meu cãozito mais velho começou com aquela tosse terrível.
Não me alarmei mas cortava o coração sempre que ele tossia. Ninguém dormiu nessa noite.

No dia seguinte lá fomos outra vez à mesma clínica e lá veio a mesma medicação.
Porém, desta vez não me senti impotente. Já sabia o que era, já sabia que havia tratamento e acreditava que o meu velhote ia ficar bem. Graças a Deus, já passou. Os dois estão bem.

É claro que sei que eles não são eternos mas como gostaria que fossem...
A calma que proporcionam quando me fazem companhia, as risadas que me provocam com suas loucuras e traquinices, a lealdade que demonstram, a sinceridade que se vê naqueles olhos.
Não compreendo como algumas pessoas não conseguem ver todas as virtudes que estes bichinhos têm.
Não compreendo por que acham tão estranho o cuidado e a preocupação que tenho com eles, mas é tão simples de entender: ELES SÃO MEUS AMIGOS E MEUS ANJOS CANINOS.