É
verdade!
E
desde o século passado que ainda não consegui aceitar como algumas pessoas conseguem
ter um discurso e agir, completamente, de forma diversa.
Não
consigo entender! E porque será?
Talvez
porque tive a sorte de ter tido pais que educaram-me através de suas atitudes, de
seus exemplos. O modo de vida deles era o “meu caderno de exercícios”.
Nunca
os ouvi dizer “faz o que digo e não o que faço”.
Já
adulta, quando resolvi praticar uma arte marcial, tive a ”sorte” de conviver
com mestres que “praticavam” a filosofia que pregavam. Assim, aprendi que
Karatê é para ser “vivido” a cada dia e não, apenas, numa academia.
Ao
tornar-me professora, assumi que tinha a responsabilidade acrescida de manter
este ensinamento, ou seja, o meu discurso não podia dissociar-se da minha
prática.
Infelizmente…
sou encarada (por alguns) como uma “ave rara”!
Infelizmente?
Não!
Tenho
orgulho de permanecer fiel a mim, aos meus princípios, ao meu “discurso”.
Mesmo
que seja a única pessoa a não compactuar com o lançamento de balões…
1 comentário:
Rosa há muito disso neste país. Um discurso correcto mas depois...não passa disso. Beijinhos
Enviar um comentário