Não
foi um ano escolar nada fácil. Uma turma com dois anos de escolaridade (3º e
4º); a preocupação de realizar uma boa preparação para as provas finais (4º
ano), uma pedagogia diferenciada para o aluno com necessidades educativas
especiais, o desenvolvimento dos conteúdos inerentes ao 3º ano, sem descurar
todo o envolvimento pessoal e afetivo com os alunos…
Apesar
do ano letivo ter chegado ao fim… ainda há muita coisa pela frente: relatórios,
análises de resultados, exames, acompanhamento extraordinário, reuniões,
reuniões e reuniões…
Depois…
continua a angústia, a incerteza, a frustração, o receio do que ainda pode vir
por aí.
Procuro
encontrar serenidade nas “minhas” agitadas andorinhas.
Quando
retornam ao fim de um ano de ausência, encontram sua “casa” completamente
destruída e, de imediato, põem “asas” à obra e a reconstroem entre os poucos
dias de sol que eram interrompidos por tantos dias de chuva que esta nossa
primavera trouxe.
Passam
os dias num verdadeiro carrossel em voos rasantes, terminando-os em calmas “conversas”
ao por do sol.
E
assim tudo acontece até ao fim do verão, quando partem para outras terras, sem
terem a certeza de que, ao retornarem, encontrarão a sua “casa” tal e qual como
a estão a deixar…
Pois
é… apenas incertezas ou será certezas?
Certezas
de que amanhã será um outro dia.
Melhor
ou pior?
Não
importa.
Importa
que haja o nascimento de um novo dia.
13 comentários:
O amanhã será sempre incerto...e então nos tempos que vivemos, mais ainda.
Não está fácil Rosa, não está nada fácil. Luta-se mas pouco se altera. Lutaremos mal?
Beijinho
Adoro andorinhas e nunca elas fizeram os seus ninhos nos beirais da minha casa :((
Até nisso :((
Beijo
Laura
Querida Amiga
Admiro demais os professores
Gostei da sua gentil visitinha
Tenha uma boa tarde,querida
Um forte abraço e beijinhos saudosos de
Verena e Bichinhos
Que bela comparação com as andorinhas.
Fiquei curiosa no comentàrio que fizeste no blogue quem ès que fazes aqui, sobre o significado dos nomes. Não ès Rosa? Então porquê Ana Paula?
Esta situação devia-nos levar a concluir que o ser humano está demasiado preso a banalidades que o aprisionaram. Os animai são mais felizes, vivem o dia a dia livremente. Beijinhos
É isso! Nada de perdermos a esperança!
A minha mãe foi durante muitos anos professora primária, como se dizia antigamente. E tinha as quatro classes e eram entre 30 e 35 alunos. Era uma trabalho insano!
Beijinhos e... nada de espreitar as andorinhas... é feio...
Os tempos são de incerteza para quase todos nós...
Está difícil pensar no amanhã sem angústias, mas temos de fazer um esforço e acreditar que o importante é o presente.
Um belo texto para o teu regresso, onde não faltaram a andorinhas que adoro.
Apreciei muito a nota de esperança com que o texto termina: afinal, amanhã será outro dia!
Bons sonhos
Observar as andorinhas e a natureza é a melhor forma de encontrar a serenidade que bem precisas minha amiga.
beijinho
Fê
Vocês, professores, têm toda a minha solidariedade nas vossas justas reinvidicações e nas vossas fundamentadas preocupações.
Sim, o ensino faz parte da função pública, mas para se ser professor é necessário ter "vocação", é ser um funcionário público especial, e isso não pode ser considerado um privilégio.
Ensinar é uma profissão nobre...
Olá, Rosa...Reli e deixo-lhe um beijo!!!
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