Páginas

Companheiros de Pensamentos

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Vergonha!


(imagem retirada do blog Professores Lusos)

Hoje, milhares de professores estão à espera para saber se têm ou não trabalho e onde.
Situação que se repete todos os anos.Depois de saberem se têm colocação, e se essa colocação for distante da residência, têm que correr para procurar quarto ou casa para alugar, pois têm que se apresentar na segunda-feira; para além de começar a preparação para as aulas.
Ah, mesmo que a distância seja superior a 100 km, não têm SUBSÍDIO DE DESLOCAÇÃO, não têm AJUDAS DE CUSTO.
E não são só os Professores Contratados que estão nessa situação; são todos os Professores.
Afinal, quem mandou escolher a Profissão de Professor?

terça-feira, 21 de agosto de 2012

GUGA

GUGA

Numa altura em que surgiram algumas notícias sobre “cães perigosos”, gostava de dizer algo sobre a “Guga”.
Guga” era uma cadela, da raça Rottweiler, uma raça considerada perigosa que pertencia a uma prima.
Sempre que visitava a minha prima, eu seguia sempre o mesmo ritual que adopto quando entro em casas que tenham cães (sejam de que tamanho forem), o qual consiste, simplesmente, em “dar um tempo ao cão”. Um tempo para ele aproximar-se de mim, cheirar-me, começar a perceber que não faço mal a nenhum membro da “sua” família.
Depois desse tempo, começavam as festinhas, as brincadeiras e os “abusos” (sempre consentidos por mim).
Provocava a “Guga”, batendo com as mãos no meu peito, para que ela ficasse em pé, nas patas traseiras, enquanto se apoiava com as patas dianteiras na minha cintura. Esta brincadeira, a “Guga” só fazia a mim, à dona e a mais uma pessoa.
Os “abusos” aconteciam quando sentava-me no sofá para conversar com a minha prima. A “Guga” ia-se aproximando, devagarinho, colocava o focinho na minha perna; depois uma pata; a seguir outra; tudo bem devagar, até estar com todo o seu corpo (nada pequeno) no meu colo.
E a “Guga” era assim! Brincalhona, paciente com as filhas de minha prima.
Mas o mais curioso, e o que gosto de salientar, foi o seu comportamento numa certa visita à minha prima.
Entrei na casa, seguiu-se o ritual e lá vou eu, como gostava de fazer, provocar a “Guga” para ficar em pé. Só que ela não se ergueu nas patas de trás.
Insisti, ela ameaça erguer-se mas … senta-se à minha frente. Insisto mais uma vez e ela permaneça sentada. Perguntei à minha prima o que ela tinha, ao que ela respondeu que não sabia. Aí… minha mãe, com toda a sua sensibilidade, respondeu:
- Então, filha, estás grávida! Ela não quer te magoar.
Minha prima e eu olhámo-nos, duvidosas. Será? Talvez… Pode ser…
Sentámo-nos no sofá para uma amena conversa e a “Guga”, como sempre fazia, foi-se aproximando de mim, bem devagarinho; colocou o focinho na minha perna e… SÓ.
Naquela tarde, apenas ficou pelo focinho. Estava confirmado: ela não queria magoar-me; apesar da minha gravidez, na altura, contar APENAS 3 meses.
A gravidez seguiu o seu curso. O tempo passou.
Quando retornei à casa da minha prima, já depois de uns largos meses, quis fazer o teste e lá vou eu provocar a “Guga”. Será que ela aceita a provocação e “abraça-me” pela cintura? Claro que sim e sem hesitação.
Pois é. Aquela cadela, era tão PERIGOSA, que teve a sensibilidade de perceber que dentro de mim, havia mais alguém que precisava de cuidados.
PERIGOSA? De forma nenhuma. Muito pelo contrário: meiga, paciente, inteligente, brincalhona, cuidadosa, sensível.
Não há RAÇAS PERIGOSAS. Há DONOS PERIGOSOS.

sábado, 18 de agosto de 2012

CÃOpanheiros


O meu Kibon já soma mais um aninho.
Certo dia, estava eu dentro do pátio da minha casa, quando aproximou-se um casal amigo ao portão para conversar comigo.
Conversámos, com a companhia do Kibon em pé nas patitas traseiras, apoiado nas minhas pernas.
A certa altura, o meu amigo pergunta "ele morde?", estendendo a mão, por cima do portão, para lhe fazer uma festa.
Como o Kibon nunca tinha mordido ninguém, aliás era muito "dado" com as pessoas, eu preparava-me para responder "não".
Mas, antes de ter tempo para responder, o Kibon resolve tentar morder a mão do senhor; só não mordendo porque, como eu o estava segurando, recuei rapidamente evitando a mordida.
Por quê?
Poderia dar algumas respostas racionais e emotivas. Mas não importa.
Importa ter respeito, cuidado, segurança, carinho para com os nossos CÃOpanheiros, para que eles não causem sofrimentos a ninguém e possam ter uma vida longa e tranquila.

Sempre alertas!

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Geraldo Vandré



Pra não dizer que não falei das flores

Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição:
De morrer pela pátria
E viver sem razão
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Festa da Aldeia

Os meses de julho e agosto têm uma certa magia e, de certa forma, deve-se às festas das aldeias, vilas.
Particularmente, gosto imenso de observar os preparativos: a colocação dos mastros, das luzes, a música a ouvir-se pelas ruas da localidade.
Admiro o trabalho dos jovens a enfeitarem a calçada por onde passa a procissão. Chegam cedinho e levam a manhã toda a transformá-la numa linda visão. E quando, à tardinha, começam a sair os andores tão bem enfeitados e a procissão tem início, é um momento único (apesar de não professar nenhuma religião).
Sem falar dos bolos da festa, dos petiscos e da boa comida. É muito agradável quando aproximamo-nos do recinto da festa e somos recebidos por um “cheirinho” que ajuda a abrir o nosso apetite.
Sim, gosto da festa da "minha" aldeia!
Sim, gosto de ver que os jovens não deixam morrer esta festividade.
Não faço idéia de todo o trabalho que deve envolver toda a preparação e realização mas, a cada ano que passa, fico feliz por toda essa magia que sinto na festa desta aldeia que já a adotei como "minha".

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Será?


Sempre que vejo imagens/notícias de animais abandonados, maltratados sinto um aperto no coração.
Sinto-me impotente.
Gostaria de ter poder, de ter condições para proteger, acolher, tratar todos os animais que perambulam pelas ruas e estradas, que são abandonados por donos imbecis.
Às vezes penso, será que as “bestas” que jogam fora um cão ficam sensibilizadas ao ver essas imagens/notícias?
Será que os desumanos que maltratam um animal indefeso, ao ver essas imagens/notícias sentem algum arrependimento?
Tomara que esteja errada mas… duvido.
Todas essas imagens e/ou notícias só servem para apertar mais os corações daqueles que, verdadeiramente, AMAM os animais.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Jorge Amado faria 100 anos.


Modinha Para Gabriela

Gal Costa

Quando eu vim para esse mundo,
Eu não atinava em nada
Hoje eu sou Gabriela
Gabriela, ê meus camaradas!
Eu nasci assim, eu cresci assim,
E sou mesmo assim, vou ser sempre assim:
Gabriela, sempre Gabriela!
Quem me batizou, quem me lumiou,
Pouco me importou, é assim que eu sou
Gabriela, sempre Gabriela!
Eu sou sempre igual, não desejo o mal,
Amo o natural etc, e tal.
Gabriela, sempre Gabriela!
Quando eu vim para esse mundo,
Eu não atinava em nada
Hoje eu sou Gabriela
Gabriela, ê meus camaradas!
Eu nasci assim, eu cresci assim,
E sou mesmo assim, vou ser sempre assim:
Gabriela, sempre Gabriela!
Quem me batizou, quem me lumiou,
Pouco me importou, é assim que eu sou
Gabriela, sempre Gabriela!
Eu sou sempre igual não desejo o mal
Amo o natural, etc e tal.
Gabriela, sempre Gabriela!
Quando eu vim para esse mundo,
Eu não atinava em nada
Hoje eu sou Gabriela
Gabriela, ê meus camaradas!

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Conclusão...



"Então vocês se amam!"
(Simples, não?)

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Bodas de Cerâmica - 9 anos


 

Os nossos 9 anos de união matrimonial representam, certamente, que somos um casal sólido, que já passou pelos “sobressaltos” de uma vida a dois. 

A força e estabilidade da cerâmica, cuja peças têm de ser submetidas a altas temperaturas, mas que também têm de ser tratadas com cuidado e delicadeza, simbolizam como deve ser um casamento.