(Vamos lá colocar um post mais levezito.)
Como o Tejo é ciumento, ele também quer deixar aqui sua marca.
Já que o Kibon tem um nome referente a um lugar onde minha dona viveu muitos anos, eu tenho um nome referente ao país dos meus donos.
Sou o Tejo e tenho 5 anos mas, ao contrário do meu amigo Kibon, não sei de quem sou filho. Pela minha “cara”, dizem que tenho traços de labrador e perdigueiro.
A sobrinha do meu dono encontrou-me na rua, devia ter uns dois meses, e levou-me para casa dela.
Ela gostava de mim mas não podia ficar comigo. Já tinha 7 cadelitas e não convinha que vivesse com elas… entendem?
Um certo dia, ela encontrou o meu dono e falou-lhe de mim. Meu dono ficou todo entusiasmado, pois sempre gostou de cães grandes, mas quis conversar com a minha dona, antes de qualquer coisa.
Quando falou com a minha dona, ela quis logo ir ver-me, mas colocou uma condição: se o Kibon não me aceitasse, eu voltava para a casa da sobrinha do meu dono. (Na verdade, acho que ela não queria mostrar muito entusiasmo.)
E assim foi. Os meus donos gostaram logo de mim. Mostrei toda a minha vivacidade e eles trouxeram-me logo com eles. Vim ao colinho da dona e até adormeci no caminho.
O Kibon também me aceitou logo e passámos a dormir juntinhos, a comer juntos e a brincar muito. (A dona estava sempre por perto para que a nossa amizade fosse acontecendo, sem sobressaltos.) Se bem que a dona sempre diz que ele é o mais velho e merece respeito. E eu respeito-o muito. Nunca nos zangámos e já não conseguimos ficar separados, nem de brincadeira.
Houve um episódio que surpreendeu minha dona. Eu tinha chegado há poucos dias e o meu dono tinha regressado do trabalho e preparava-se para trocar de roupa. Quando ele tirou o cinto, eu fugi e encolhi-me todo, cheio de medo. Com certeza, lembrei de algum passado menos bom…
Minha dona ficou admirada e triste ao ver o meu comportamento. Ela é contra qualquer violência contra nós, animais. Bem, então ela começou a criar uma brincadeira com o cinto e eu perdi o medo.
Minha dona chama-me de “melga”. Não entendo. Eu sou bem grandinho, bem maior do que uma melga. Mas já percebi que ela chama-me disso quando estou a dar-lhes “beijinhos” e “festinhas”… Quero estar sempre a agradecer o facto de ter uns donos tão dedicados, uma casa, uma cama quentinha, comida e água.
Não gosto quando sai água dos olhos dela. O Kibon já me contou que isso acontece quando ela lembra de pessoas que já partiram e que eu não conheci. Então, nessas horas, fico bem quietinho, encostado às pernas dela, a olhar bem nos olhos dela. Aí, ela olha-me, passa a mão na minha cabeça e abraça meu pescoço. Eu fico quieto. Ela começa a sentir-se melhor e começo a provocá-la para a brincadeira. Ela ri e segue-me.
Minha dona também me chama de “maluquito”. Se calhar, deve ser por cauda das corridas rápidas que faço pela casa toda (até já parti um jarrão).
Também já deixei minha dona zangada. Comi um comando (controlo remoto) da televisão, estraguei uma boneca que minha dona tinha há 20 anos (nessa altura ela ficou muito triste).
Quando a minha dona fica zangada, ela fala tão sério que eu até, quando era mais novo, me descuidava (e fazia xixi). No fundo, tinha medo de ser devolvido à rua. Hoje já sei que isso não vai acontecer, por mais maluquices que eu faça.
A minha dona diz que adora a nossa companhia, mas ela também sabe que adoramos estar na companhia dela.
Como o Tejo é ciumento, ele também quer deixar aqui sua marca.
Já que o Kibon tem um nome referente a um lugar onde minha dona viveu muitos anos, eu tenho um nome referente ao país dos meus donos.
Sou o Tejo e tenho 5 anos mas, ao contrário do meu amigo Kibon, não sei de quem sou filho. Pela minha “cara”, dizem que tenho traços de labrador e perdigueiro.
A sobrinha do meu dono encontrou-me na rua, devia ter uns dois meses, e levou-me para casa dela.
Ela gostava de mim mas não podia ficar comigo. Já tinha 7 cadelitas e não convinha que vivesse com elas… entendem?
Um certo dia, ela encontrou o meu dono e falou-lhe de mim. Meu dono ficou todo entusiasmado, pois sempre gostou de cães grandes, mas quis conversar com a minha dona, antes de qualquer coisa.
Quando falou com a minha dona, ela quis logo ir ver-me, mas colocou uma condição: se o Kibon não me aceitasse, eu voltava para a casa da sobrinha do meu dono. (Na verdade, acho que ela não queria mostrar muito entusiasmo.)
E assim foi. Os meus donos gostaram logo de mim. Mostrei toda a minha vivacidade e eles trouxeram-me logo com eles. Vim ao colinho da dona e até adormeci no caminho.
O Kibon também me aceitou logo e passámos a dormir juntinhos, a comer juntos e a brincar muito. (A dona estava sempre por perto para que a nossa amizade fosse acontecendo, sem sobressaltos.) Se bem que a dona sempre diz que ele é o mais velho e merece respeito. E eu respeito-o muito. Nunca nos zangámos e já não conseguimos ficar separados, nem de brincadeira.
Houve um episódio que surpreendeu minha dona. Eu tinha chegado há poucos dias e o meu dono tinha regressado do trabalho e preparava-se para trocar de roupa. Quando ele tirou o cinto, eu fugi e encolhi-me todo, cheio de medo. Com certeza, lembrei de algum passado menos bom…
Minha dona ficou admirada e triste ao ver o meu comportamento. Ela é contra qualquer violência contra nós, animais. Bem, então ela começou a criar uma brincadeira com o cinto e eu perdi o medo.
Minha dona chama-me de “melga”. Não entendo. Eu sou bem grandinho, bem maior do que uma melga. Mas já percebi que ela chama-me disso quando estou a dar-lhes “beijinhos” e “festinhas”… Quero estar sempre a agradecer o facto de ter uns donos tão dedicados, uma casa, uma cama quentinha, comida e água.
Não gosto quando sai água dos olhos dela. O Kibon já me contou que isso acontece quando ela lembra de pessoas que já partiram e que eu não conheci. Então, nessas horas, fico bem quietinho, encostado às pernas dela, a olhar bem nos olhos dela. Aí, ela olha-me, passa a mão na minha cabeça e abraça meu pescoço. Eu fico quieto. Ela começa a sentir-se melhor e começo a provocá-la para a brincadeira. Ela ri e segue-me.
Minha dona também me chama de “maluquito”. Se calhar, deve ser por cauda das corridas rápidas que faço pela casa toda (até já parti um jarrão).
Também já deixei minha dona zangada. Comi um comando (controlo remoto) da televisão, estraguei uma boneca que minha dona tinha há 20 anos (nessa altura ela ficou muito triste).
Quando a minha dona fica zangada, ela fala tão sério que eu até, quando era mais novo, me descuidava (e fazia xixi). No fundo, tinha medo de ser devolvido à rua. Hoje já sei que isso não vai acontecer, por mais maluquices que eu faça.
A minha dona diz que adora a nossa companhia, mas ela também sabe que adoramos estar na companhia dela.
2 comentários:
Emocionante, amiga! Lindo de se ler! Parabéns pelo post!
O Tejo é muito lindo! Que cara mais bonita!
Bjkas, muitas!
(também achamos que é lindo. ihihihih)
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