A professora ouve “barulho” na sala de aula e pensa “mas quem é que não para de falar?”
quarta-feira, 8 de dezembro de 2021
Orgulho de ser Professora
domingo, 21 de novembro de 2021
Presentes para o Menino Jesus
- Papá, o que vais
oferecer-me no Natal? – pergunta a menininha, ansiosa pela resposta, saltitando
ao redor do pai.
- Oferecer-te no Natal? Mas
é o teu aniversário? – responde o seu pai, com a intenção de proporcionar mais
uma lição para a vida da sua pequena.
- Não, mas é o aniversário
do Menino Jesus! – retruca, prontamente, sem parar de saltitar.
- Exatamente, é o
aniversário do Menino Jesus; portanto, é Ele que deve receber os presentes, não
achas?
A menininha, ao ser
questionada, fica um pouco pensativa e resolve verbalizar os seus pensamentos.
- Mas, papá, como vamos dar
presentes ao Menino Jesus e como saber o que oferecer?
- É simples! Quando fazes
anos, o que costumas receber?
- Vocês adivinham sempre o
que eu gosto e é isso que eu recebo: livros, peluches… vocês acertam sempre! –
os olhos da pequena brilham ao lembrar os seus presentes oferecidos nos
aniversários.
- O que achas que deixaria
feliz o Menino Jesus? – o pai continua provocando a sua filhota para que
reflita, apesar da tenra idade.
Ela senta-se bem próxima ao
seu pai e faz uma pausa, olhando para o presépio montado, todos os Natais, na sua
casa. Depois, fixa o olhar no seu pai e responde sem muitas certezas:
- Acho que Ele gostaria de
receber boas ações de todas as pessoas.
- Boas ações? Como assim? –
instiga o pai.
- Então… por exemplo: eu
podia ser mais obediente a vocês, ajudar mais em casa (sem reclamar), ser uma
boa colega para todos os meus colegas, ser sempre educada e respeitadora para
todas as pessoas. Acho que o Menino Jesus ficaria feliz com estas minhas
atitudes.
- Tens razão, seriam ótimos
presentes! E as pessoas crescidas? Que presentes poderiam oferecer-Lhe?
- As pessoas crescidas? Bem,
deixa pensar… Eu acho que um presente que o Menino Jesus gostaria muito de receber
das pessoas crescidas, é que não fizessem mal. Não fizessem mal aos animais, à
natureza, às crianças, às mulheres… enfim, que se preocupassem a fazer o bem.
Papá, eu acho que se todas as pessoas crescidas fizessem o bem, as guerras
acabavam; não é?
- Tens toda a razão! As
guerras acabavam e seriam ótimos presentes, minha filha. – o pai está feliz
pela reflexão da sua pequena.
A menininha levanta-se toda
feliz por, afinal, não haver motivos para as suas incertezas e prepara-se para
ir entreter-se com os seus brinquedos mas, de repente, para e, voltando-se para
o seu pai, lança a seguinte questão:
- Papá, vocês não esperam o
meu aniversário para darem-me presentes. Quando encontram algo que sabem que eu
gostaria de ter e, se podem, compram para mim, certo?
- Sim, é verdade, minha
filha. Todo o momento é bom para dar mimo ou carinho a alguém; não é preciso
esperar o dia do aniversário para fazê-lo. Mas por quê essa pergunta agora?
- Porque também não é
preciso esperar o Natal para dar esses presentes ao Menino Jesus, certo? O
Natal deve ser sempre que quisermos!
O pai sorri e seus olhos
ficam ainda mais brilhantes. Conseguiu! Deixou uma lição para a vida da sua
pequena!
Não é preciso esperar o
Natal para lembrar de quem passa por necessidades, para lembrar dos animais
abandonados…
Não é preciso esperar o
Natal para “viver” a solidariedade!
(Esta menininha cresceu e nunca esqueceu esta linda lição passada pelo seu Pai e, também, partilhada pela sua Mãe. Agora, ela transmite aos seus alunos na esperança que continue a ser perpetuada... Quem sabe... um dia... todas as pessoas resolvam oferecer estes presentes ao Menino Jesus... durante todos os anos...)
terça-feira, 5 de outubro de 2021
Dia Mundial do/a Professor/a
Não podia deixar de partilhar este texto deste grande Professor; aliás, o meu trabalho de conclusão de pós-graduação foi baseado nas suas obras.
Ouço, várias vezes, que a profissão de professor está em vias de extinção. Não posso concordar, de forma alguma. A relação professor/aluno não se resume a "debitar" conteúdos, fórmulas, teses... É muito mais do que isso. É olho no olho, é o contacto de almas, é a leitura dos sentimentos que transparecem em cada momento.
Ser professora não é sacerdócio, nem vocação, nem paixão...
Ser professora é amor, é dedicação, é estar em permanente aprendizagem. Aprendizagem que envolve o ontem, o hoje, o outro e o "eu".
Sim, estou sempre a aprender!
Sim, continuo a amar esta profissão com todos os prós e contras que possa abarcar.
Sim, tenho orgulho na profissão que exerço, apesar de tantos tentarem denegrir, desrespeitar, desvalorizar...
Sim, repito as palavras de outro Educador, Paulo Freire: "Todas as profissões são importantes mas a de Professor é fundamental".
"Num tempo de grandes mudanças, muitos alimentam visões “fantásticas” de um futuro sem escolas e sem professores. As escolas seriam substituídas por diferentes situações de aprendizagem, em casa e noutros lugares, através de momentos presenciais e virtuais. Os professores seriam substituídos por dispositivos tecnológicos, reforçados pela inteligência artificial, orientando a aprendizagem de cada criança, de forma personalizada, graças a um conhecimento aprofundado do seu cérebro e das suas características.
Seria um futuro sem futuro, pois a educação implica a existência de um trabalho em comum num espaço público, implica uma relação humana marcada pelo imprevisto, pelas vivências e pelas emoções, implica um encontro entre professores e alunos mediado pelo conhecimento e pela cultura. Perder esta presença seria diminuir o alcance e as possibilidades da educação.
Hoje, mais do que nunca, precisamos dos professores. O próximo relatório internacional da UNESCO tem um título que diz muito: Reimagining our futures together: A new social contract for education. Os professores são indispensáveis para construir os futuros da educação, criando as condições para uma educação partilhada, através da qual os alunos aprendam a pensar, a colaborar e a estudar juntos.
Recordo-me de três professores extraordinários que marcaram a minha vida no Liceu Nacional de Oeiras, no final da década de 1960:
- Luís Ardisson Pereira, professor de Filosofia, ensinava-nos a pensar – num tempo de ditadura, o seu ensino respirava liberdade, colocava-nos perante problemas, obrigava-nos a perguntar, e a tentar responder, era um exemplo notável da uma pedagogia da autonomia;
- José Esteves, professor de Educação Física, ensinava-nos a colaborar – para ele, o desporto era um exercício de cooperação, e até de cidadania, uma forma de nos relacionarmos uns com os outros e de agirmos em conjunto, não de competirmos;
- Marinete Leitão, professora de Matemática, ensinava-nos a estudar – no seu magistério exigente reconheço as palavras sábias do filósofo francês Alain: “difícil é conseguir que, no fim, as crianças se agradem com aquilo que, no princípio, não lhes agradava nada”.
A história da profissão docente é feita de exemplos notáveis, como estes que referi a partir da minha própria experiência. No presente, em todo o mundo, continuamos a encontrar professores extraordinários que inspiram e transformam a vida de milhões de crianças e de jovens. A educação é sempre uma relação humana e intergeracional. A pandemia serviu para mostrar que os professores são mesmo insubstituíveis."
António Nóvoa
Paris, 2021
sexta-feira, 27 de agosto de 2021
Um novo Ciclo
segunda-feira, 2 de agosto de 2021
Bodas de Turquesa - 18 anos
Nesta etapa do casamento, já passamos por muitas turbulências, mas após a tempestade veio o sol, e depois do mar agitado, veio a calmaria.
Temos conseguido lidar com todos os desafios que foram surgindo ao longo dos anos,
fortalecendo ainda mais a nossa união.
quinta-feira, 22 de abril de 2021
Orgulho de ser Professora
sábado, 20 de março de 2021
domingo, 14 de fevereiro de 2021
Dia dos Namorados
- viajar a Paris;
- um cruzeiro;
- uma joia;
- um enorme ramos de rosas vermelhas;
- um jantar à luz de velas...
Mas, para mim, um gesto de verdadeiro romantismo é ser surpreendida, no meio do meu trabalho, com um ramo de flores do campo, acabadas de serem colhidas pelo maridão; pois ele sabe que são as minhas flores preferidas.