Via
uma reportagem sobre o edifício COPAN (Companhia
Pan-Americana de Hotéis) na
televisão e fui transportada para essa grande e complexa cidade: São Paulo.
Conheci
essa grande metrópole pelas mãos de meu pai, em 1977. Algo deixava – me muito
intrigada, o fato de meu pai amar essa cidade, logo ele que fugia do stress,
das aglomerações… Quando perguntava-lhe como conseguia gostar daquela confusão,
ele, simplesmente, respondia:
-
Não é confusão. É movimento organizado!
Passados
uns anos, mais precisamente em 1993, trabalhei nessa metrópole durante 6 meses
e constatei que era mesmo um movimento organizado. Aliás, tinha que ser… com a
população existente!
Foram
seis meses de muito cansaço, stress, “garoa” mas de uma maravilhosa
experiência.
Conheci
pessoas fantásticas!
Estava
“cedida” pela COSIPA ao Ministério de Infra-Estrutura (não sei se ainda tem o
mesmo nome), desempenhando as funções de secretária (eu… que trabalhava num
laboratório de análises clínicas…). Porém, tive a sorte de encontrar Grandes
Profissionais: excelentes chefes, maravilhosos colegas. Aprendi imenso!
A
par da experiência profissional, ao circular pelas suas avenidas, ruas,
admirava aquele mundo:
-
suas imensas vias;
-
seu trânsito enérgico;
-
seus edifícios que “arranhavam” os céus;
-
o bairro da Liberdade;
-
o parque do Ibirapuera; e, claro,
-
o COPAN.
Este
edifício destacava-se e alimentava minha imaginação. Tantas vidas num mesmo
lugar, tantas pessoas tão próximas e tão distantes!
Apesar
de entender que uma cidade como São Paulo é um centro de inúmeras experiências,
oportunidades, culturas, artes, comunidades… enfim… prefiro a calma e a
amplitude de uma paisagem alentejana!
(Para conhecer um pouco mais desse grandioso COPAN,
pode visitá-lo aqui.)