Obrigada pelo carinho, Kika! Mas é tão difícil escolher a quem repassar...
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
domingo, 29 de janeiro de 2012
"Por quem os sinos dobrem?"
Ando sem vontade para andar por aqui. Acredito que deve-se a tudo que se passa ao nosso redor. Injustiças sociais, corrupção, violência, desemprego, cada vez mais o mês é bem mais comprido que o nosso salário. É claro que tudo fica insignificante quando nos deparamos com a notícia da morte de um rapaz com 39 anos. Rapaz que morre a trabalhar, devido a um acidente, que podemos chamar de "estúpido". Um rapaz que tinha dois filhos, que contribuía para a economia do país, que contribuía para manter no emprego outros país de família, que tinha todo um futuro pela frente. Perante isto, o que nos resta pensar? Apenas que devemos viver cada dia, da melhor forma possível, fazendo uma força enorme para sorrir pois, apesar de tudo, ainda estamos vivendo.
domingo, 15 de janeiro de 2012
Natal em Trás-os-Montes
Parace incrível mas só agora é que me animei para postar algo e graças aos gestos carinhosos de Companheiros de Pensamentos.
Os pais dos meus alunos ofereceram-me um voucher d'"A Vida é Bela" para um fim de semana em Turismo Rural. Meu marido e eu escolhemos ir para o mais longe de casa, para aproveitar o pernoite.
A região escohida foi Trás-os-Montes e a altura foi o Natal, pois acreditávamos que, estando empregado, seria a única altura que teria folga (infelizmente, a "folga" já tinha tido seu início 2 meses antes).
Viajámos cerca de 5 horas, até à aldeia de Gimonde, na Serra de Montesinho, perto de Bragança.
Chegámos por altura do almoço e aproveitámos para deliciar uma bela posta à mirandesa, no Restaurante "O Abel".
Depois de nos acomodarmos na Casa da Escola, pertencente ao Grupo Montesinho, fomos passear pela aldeia.
Houve uma coisa que sempre me encantou quando vim morar para Portugal, para à aldeia onde ainda vivo, que foi o fato das pessoas cumprimentarem-se quando se cruzam na rua (mesmo que não sejam conhecidas). O mesmo ocorreu em Gimonde. Pode ser uma atitude corriqueira, normal, simples, mas por quê só nas aldeias ocorre isso? Porque são lugares com menos densidade populacional? Sim, pode ser. Ou porque ainda conseguem "ver" o outro como um igual...
O tempo estava agradável (10ºC), sem vento, e com um céu limpo.
À noite, realizámos a nossa ceia acompanhada por um folar típico da região, à beira da lareira, e com a habitual troca de presentes.
O dia de Natal amanheceu todo branquinho pois a geada fez questão de acompanhar a noite inteira. Acordámos com 3ºC negativos e com o carro todo coberto de gelo. Lá foi o maridão descongelá-lo.
Eu achei o "máximo" mas acredito que para a população local não deve ser tão divertido. Afinal, têm que levantar mais cedo, para terem tempo para descongelar as viaturas e não chegarem atrasados ao trabalho. Nós estávamos de passeio, tudo era diversão.
Após um pequeno-almoço típico de aldeia, iniciámos o caminho de volta, passando por Bragança, Murça, almoçando em Moimenta da Beira (delicioso cabrito no forno!).
É claro que não víamos a hora de reencontrar os nossos cãozitos, apesar de saber que eles estavam bem vigiados pelos nossos queridos vizinhos. Felizmente, tudo correu muito bem!
E assim tivemos um Natal diferente mas muito agradável!
Agradecimento
Recebi este lindo presente do Carlos Albuquerque, do blog conversas daqui e dali. Confesso que chegou no momento certo, pois nos últimos dias não tenho andado de muito "alto astral". Se calhar, o meu estado não é diferente de tantos outros portugueses... Depois de uns meses a contrato, meu marido volta à condição de desempregado, meu salário continua a diminuir, os preços a aumentar; nem vontade tenho tido para escrever, para ler... E aí, surge este gesto de alguém que não conheço pessoalmente, mas que sempre proporcionou-me fantásticos momentos de boa leitura. Um gesto que me sensibilizou muito. Muito obrigada, mesmo.
domingo, 8 de janeiro de 2012
Já passou!
Pronto; o Dia de Reis já passou! Significa que chega a altura de desmanchar o presépio, a árvore de Natal, guardar todos os enfeites que estavam espalhados pela casa, retirar as luzes que iluminavam as janelas da casa.
Enquanto embalava cada figura do presépio, aproveitava para observar cuidadosamente cada peça, novamente relembrando as histórias que simbolizam.
Infelizmente, parti uma bola de Natal das mais antigas. Que pena! Não gosto nada quando acontece isto.
No entanto, deixo sempre algum “vestígio” natalino. É uma forma de lembrar que o espírito de Natal deve ser vivido durante o ano todo.
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